Esta é uma questão crucial, sobre a qual vêm se debruçando especialistas de diversas áreas da saúde pública. Na feira Hospitalar, realizada em São Paulo um dos temas de destaque é esse, dentro do 17º Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde coordenado pelo Dr. Francisco Balestrin, da ANAHP, dentre outros. Veja um resumo das conclusões>>>
“O 17º Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde trouxe para a HOSPITALAR 2012 alguns dos mais renomados profissionais da saúde para debaterem o tema: “O sistema de saúde brasileiro em 15 anos”.
Foi uma espécie de talk show que teve como moderador o Dr. Francisco Balestrin, presidente da ANAHP, e como palestrantes Fausto Pereira dos Santos, assessor especial do Gabinete do Ministério da Saúde, e José Cechin, diretor executivo da FENASAÚDE – RJ.
Entre os convidados, José Carlos Abrahão, presidente da CNS; André Medici, economista sênior da Saúde; e José Carvalho de Noronha, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Fiocruz
Em pauta questões como:
o que fazer para atender as crescentes necessidades da população? Aumentar os recursos públicos; reduzir as irregularidades do sistema; investir em novas tecnologias e especialidades; ter um sistema mix: publico/privado que irá atender de grandes até pequenas cidades.
O Brasil está se tornando um país velho
Fausto Pereira dos Santos, assessor especial do Gabinete do Ministério da Saúde, destacou esta mudança etária em sua apresentação. Segundo o palestrante, 21% da população brasileira têm mais de 59 anos. Em 2027 esse número vai saltar para 39%. “Temos que nos preparar para o impacto do envelhecimento nos gastos da saúde. Com uma população mais idosa teremos mais aposentados e mais pessoas necessitando de atendimento médico”.
Entre as consequências desse envelhecimento, teremos: crescimento da economia não sustentável, dificuldades fiscais crescentes, aumento da população não ativa e consequentemente muito mais pessoas necessitando dos serviços do governo, seja na área da saúde ou na da previdência.
Para Santos, precisamos trabalhar desde agora para enfrentar esse cenário de mudanças e procurar soluções para os problemas que virão. Entre as sugestões do palestrante estão novas modalidades de planos de previdência, orientação da população que hoje ainda é jovem a ter hábitos de vida mais saudáveis, estimular a que as pessoas poupem para no futuro ter condições de assumir gastos com a saúde.
Fonte:www.hospitalar.com/index.php
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